História da Arte |
maranhense adentra na contemporaneidade com acontecimentos como as exposições esporádicas nas vitrines da Farmácia Jesus, onde era fabricado o Guaraná Jesus, cuja logomarca foi cria da por Ambrósio Amorim. Além das reuniões entre artistas e intelectuais na Movelaria Guanabara.
Entre os artistas desse período que trilharam seu caminho dentro da arte maranhense figuram: Ambrósio Amorim, Floriano Teixeira e Antônio Almeida, cujo estilo foge da composição tradicional dos demais.
No final da década de 70 a arte maranhense ganha grande incentivo com a fundação do Centro de Artes e Comunicações Visuais do Estado - CENARTE, hoje, Centro de Criatividade Odylo Costa Filho. Promovia o contato entre artistas maranhenses e artistas de outros estados, oferecendo oficinas sobre técnicas e práticas em diversas modalidades das artes visuais.
Um exemplo do incentivo às artes plásticas vem da Universidade Federal do Maranhão - UFMA, através do seu Departamento de Assuntos Culturais - DAC, ao realizar anualmente a mostra de Arte Efêmera, um evento aberto à comunidade, estudantes e artistas que procuram experimentações de arte ao apresentarem trabalhos de características conceituais através performances, instalações, vídeos, e outros trabalhos de natureza similar.
Entre os acontecimentos que nortearam o período destacam-se as fundações do Centro de Arte Japiaçú em 1972, do Museu Histórico e Artístico do Maranhão em 1973 e a criação da Associação dos Artistas Plásticos do Maranhão em 1976 pelos pintores Nagy Lajos, Ambrósio Amorim, José João Lobato e Jesus Santos.
Surgiram movimentos como o Antroponáutico de 1972 que, por sua vez, influenciou o Movimento Gororoba da década de 80, que teve como participantes representantes das diversas modalidades de arte como Valdelino Cécio, Sérgio Abib, Josias Sobrinho, César Teixeira, Paulo César e Ciro Falcão. Além do movimento Mirarte de 1982, fundado por Fernando Mendonça e Marçal Athaíde, que recebeu influência do artista Rubens Gerchman. Na mesma década alguns artistas iniciam estudos com o artista húngaro Nagy Lajos.
Os anos 90 foram marcados pela realização anual, de 1991 até 1996, da Coletiva de Maio no Salão de Maio do Convento das Mercês, sede da Fundação José Sarney, a qual promovia mostras que difundia a produção artística contemporânea local.
Outro evento que norteia a cultura local é o Concurso Literário e Artístico Cidade de São Luís criado em 1955 e hoje instaurado como lei municipal. Promovido pela Prefeitura Municipal de São Luís, através da Fundação Municipal de Cultura, realiza premiações nas áreas de artes visuais e literatura. Em 2004 comemora sua 27ª edição.
Aliados a esse fato ampliaram-se os espaços que divulgam e incentivam as manifestações artísticas maranhenses com exposições permanentes e temporárias como: o Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho, o Convento das Mercês e o Palácio dos Leões. E espaços que exibem mostras temporárias como o Palacete Gentil Braga e a Galeria de Arte do SESC.
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