Biografia |
Designer e artista plástico, Nido Campolongo, é conhecido por sua produção sofisticada e pesquisa de materiais, que já dura mais de 30 anos. Completo, o artista já tem suas mesas, cadeiras e luminárias espalhados pelo Brasil e Europa. Nido passou sua infância rodeado pelos elementos que fariam parte de seu futuro: letras, cores e muito papel. "Aos 17 anos, comecei a ajudar na empresa de tipografia do meu pai e passei a desenvolver meus primeiros trabalhos, que eram sacolas de papel", relembra o artista. Para executá-las, o pai permitia que ele usasse toda a infra-estrutura do local, desde máquinas de impressão até tintas disponíveis.
Criatividade ao máximo
"Foi depois de estudar desenho e gravura que assumi a coragem de criar minhas próprias peças", conta Nido. A partir daí, ele entrou facilmente na esfera da escultura, para ser abraçado, em seguida, pelo design de mobiliário. A estreia em decoração aconteceu quando criou seus primeiros "tecidos de papel", para uma exposição no Centro Cultural São Paulo. "Os tecidos revestiam estruturas de papelão reforçado e passaram a ser usados como xales para sofá e cortinas", explica o designer. As estruturas, por sua vez, viraram mesas e cadeiras. "Foi uma passagem do bidimensional para o tridimensional."
Trabalho sustentável
Com o tempo, o trabalho de Nido tomou rumos diferentes, e os materiais que ele aplicava também. Hoje, em seu ateliê, misturam-se garrafas PET com pneus, tecidos e bastante papelão. "Depois de ter explorado o papel e o papelão ao máximo, senti a necessidade de buscar outros materiais. O papelão, no lugar da madeira, é menos agressivo ao meio ambiente. Contatos com ONGs também me ensinaram os conceitos básicos do design e da arquitetura sustentável, no reuso de material descartado, que tenho empregado com maior freqüência em meu trabalho." Esta preocupação ambiental, além da técnica e pesquisa de materiais, renderam a Nido Campolongo parcerias profissionais de grande porte, com a Fiesp e Natura, por exemplo, que o contrataram para trabalhos de cenografia e se renderam a um trabalho de características únicas.
Participação em Eventos
Coletiva
1992 - Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - Brasil - Reciclo (1992 : Rio de Janeiro, RJ) - Fundação Nacional de Arte. Centro de Artes (Rio de Janeiro, RJ)
1998 - Curitiba - Paraná - Brasil - Brahma Reciclarte (3. : 1998 : Curitiba, PR) - Memorial de Curitiba (Curitiba, PR)
1999 - São Paulo - São Paulo - Brasil - Cotidiano/Arte. O Consumo (1999 : São Paulo, SP) - Itaú Cultural (São Paulo, SP)
2000 - Belo Horizonte - Minas Gerais - Brasil - Cotidiano/Arte. O Consumo. Novos Alquimistas (2000 : Belo Horizonte, MG) - Itaugaleria (Belo Horizonte, MG)
2000 - Penápolis - São Paulo - Brasil - Cotidiano/Arte. O Consumo. Novos Alquimistas (2000 : Penápolis, SP) - Galeria Itaú Cultural (Penápolis, SP)
2001 - Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - Brasil - Cotidiano/Arte. O Consumo. Novos Alquimistas (2001 : Rio de Janeiro, RJ) - Riocentro (Rio de Janeiro, RJ)
2005 - São Paulo - São Paulo - Brasil - Arte em Metrópolis (2005 : São Paulo, SP) - Instituto Tomie Ohtake (São Paulo, SP)
2005 - Curitiba - Paraná - Brasil - Arte em Metrópolis (2005 : Curitiba, PR) - Museu Oscar Niemeyer (Curitiba, PR)
2006 - Berlim - Berlim - Alemanha - Brasil Design: convivência de extremos (2006 : Berlim, Alemanha) - sem local de realização definido.
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