Biografia |
RIO BRANCO, Miguel
(1946, Las Palmas de Gran Canaria, Espanha)
Fotógrafo, pintor e escultor. Estudos no Institute of Photography (Nova York, 1966) e na Escola Superior de Desenho Industrial (Rio de Janeiro, 1969). Trabalhou como fotógrafo em filmes experimentais (de 1970 a 1972) e como fotojornalista (de 1972 a 1981). Publicou trabalhos em inúmeros jornais e revistas internacionais, tais como Time, Newsweek, Paris Match etc. Realizou sua primeira individual no Rio de Janeiro, em 1972. Suas mostras mais recentes no Brasil tiveram lugar no Centro de Arte Hélio Oiticica, Rio de Janeiro, 2001, Galeria André Millan, São Paulo, 2002, e Silvia Cintra Galeria de Arte, Rio de Janeiro, 2003. Expôs ainda em várias capitais brasileiras e no exterior, com destaque para as seguintes mostras: 1982, Bilbao, Espanha; 1985 e 1993, Paris, França; 1986, Nova York, EUA; 1988, Veneza, Itália; 1990, Roterdã, Holanda; e as mostras na Alemanha: 1991, em Bonn, 1992, em Berlim, 1995, em Stuttgart, 1996, em Frankfurt. Participou de diversas mostras coletivas, tanto no Brasil quanto no exterior, tendo integrado a Bienal de São Paulo de 1983 e a Bienal de Veneza de 2001. Na área do cinema, atuou como diretor de fotografia de vários longas e curtas-metragens: Lágrima pantera, de Júlio Bressani (1971), Horto florestal (1980), de Gilberto Loureiro, Lampião (1986), de Otávio Bezerra etc, e dirigiu Nada levarei quando morrer, aqueles que me devem cobrarei no inferno (1981) e Trabalho (1987).
Referências: História geral da arte no Brasil (Instituto Walther Moreira Salles/Fundação Djalma Guimarães, 1983), coordenação de Walter Zanini; Chorei em Bruges (Avenir, 1983), de Frederico Morais; Dulce sudor amargo (Fondo de Cultura Económica, 1985), de Miguel Rio Branco; Em torno da fotografia no Brasil (Sudameris, 1987), de P. M. Bardi; Miguel Rio Branco: fotos (Companhia das Letras, 1998); Silent book (Cosac & Naify, 1998); Marcantonio Vilaça (Cosac & Naify, 2001); Havana: 1994-2001 (Calendário Burti, 2002); Entre os olhos, o deserto (Cosac & Naify, 2002); Arte brasileira hoje (Publifolha, 2002), de Agnaldo Farias.
fonte : Bolsa de Arte do Rio de Janeiro
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Rio Branco, Miguel (1946)
Biografia
Miguel da Silva Paranhos de Rio Branco (Las Palmas de Gran Canaria, Espanha 1946). Fotógrafo, diretor de fotografia, pintor. Filho de diplomata, vive a infância e adolescência entre Espanha, Portugal, Brasil, Suíça e Estados Unidos. Pintor autodidata, em 1964 expõe pela primeira vez numa galeria em Berna, Suíça. Em 1966, estuda no New York Institute of Photography [Instituto de Fotografia de Nova York] e, dois anos depois, na Escola Superior de Desenho Industrial - Esdi, no Rio de Janeiro. De 1969 a 1981, dirige filmes experimentais e trabalha como diretor de fotografia e cameraman para cineastas como Gilberto Loureiro (1947) e Júlio Bressane (1946). Paralelamente, atua como fotógrafo documental. Entre 1978 a 1982, é correspondente da Agência Magnum, em Paris, e se destaca pelo uso de cores saturadas em seus trabalhos. Nos anos 1980, realiza instalações audiovisuais utilizando fotografia, pintura e cinema e expõe com freqüência no Brasil e no exterior. Recebe diversos prêmios, entre eles Prêmio Kodak da Crítica Fotográfica, em 1982, Bolsa de Artes da Fundação Vitae, em 1994, e Prêmio Nacional de Fotografia da Fundação Nacional de Arte - Funarte, em 1995. É autor dos livros Dulce Sudor Amargo, 1985, Nakta, 1986, Miguel Rio Branco, 1998, Silent Book, 1998 e Entre Olhos o Deserto, 2001.
Atualizado em 06/02/2007
Fonte: Itaú Cultural - 07/03/2007
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