Biografia |
Marcelo Santiago Solá Souza
Marcelo Solá, Goiânia, 1971, vive e trabalha em Goiânia.
Seu trabalho está orientado para a nova área limítrofe do desenho, um desenho-pintura, ás vezes desenho-instalação, ou com participação de objetos, sempre como atividade ampliada, quase obsessiva,e que vem ganhando características fora do gênero. Sua obra tem ganhado a atenção da critica mais inteligente. Entre as suas numerosas exposições, destacam-se as realizadas na Funarte, Brasília, 2005; na Celma Alburquerque Galeria de Arte, Belo Horizonte, 2004 ; no Museu de Arte Contemporânea, Goiânia, e na Galeria Casa Triângulo, São Paulo, em 1999; no Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro, e no Centro Cultural São Paulo, São Paulo,em 1997. das exposições coletivas, destacam-se: 10+1: Os Anos Recentes da Arte Brasileira, no Instituto Tomie Othake, São Paulo, 2006 ; Novas Aquisições Coleção Gilberto Chateaubriand, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro[MAM-RIO], 2004; 25º Bienal de São Paulo, 2002, Drawing Center, Nova Iorque, 2001; Panorama da Arte Brasileira Contemporânea sobre Papel, MAM-SP, São Paulo, em 1999; e XVI Salão de Nacional de Artes Plásticas, MAM-Rio, Rio de Janeiro, 1998. em 1998, também conquistou o Prêmio Brasília de Artes Visuais, do Museu de Arte de Brasília, Brasília/DF.
Sobre o trabalho
Um desenho ampliado além das suas habituais coordenadas semânticas é o território de trabalho de Solá. Sua origem e destino. Como uma invasão de tamanho, escala suporte e espaço, a caligrafia que se torna desenho, e vice-versa, intercambia os signos gráficos e o espaço livre onde é realizado, muitas vezes em papel imenso[ quase como um cartaz ] e em estado de instalação. Toda a sua profusa atividade costuma partilhar uma indagação pessoal e contextual por todos os lados, já que, como uma sismografia invasiva e maleável, mutante e metamórfica, dialoga com lacunas, espaços vazios, representações entrecortadas, agrestes, sujas [ com um pé no grafitti de rua ], conectadas livre e quase caoticamente, como se houvesse uma heteronímia entre realidade e sujeito em contínua transição. A identidade do artista vai e vem nestes desenhos de diversos tamanhos e procedências, amalgamando-se a uma indagação estética de diário, de biografia manchada, invadida pelo que registra. Seu Caderno de Viagem de Nova York [2007], por exemplo, vive desta tensão múltipla, aberta, polifônica. Seus desenhos de grande tamanho[ sempre aliados a várias técnicas] , aqui também presentes, mantêm a mesma vertente biográfica.
Texto de Adolfo Montejo Navas para a mostra Heteronínia Brasil Museu Casa de America Madrid, Maio/Setembro 2008
fonte : Site do artista jan/2011
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MARCELO SOLÁ
( Marcelo Santiago Solá Souza )
Goiania/GO, Brasil, 1971
Desenhista e objetista.
Coletivas
Em 1996, Antarctica Artes com a Folha, no Pavilhão Manoel da Nóbrega/SP; em 1997, Galeria Funarte/RJ e Centro Cultural São Paulo/SP; em 1998, Casa Triângulo/SP; em 1999, Galeira Itaú Cultural em Penápolis/SP; em junho e julho de 2005, Arte em Dobro/RJ.
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Marcelo Solá é goiano e desenha desde criança. Embora se defina como um autodidata, realizou oficinas com mestres como Carlos Fajardo, Nina Moraes, Marco Gianotti, José Espaniol. A primeira participação de Marcelo em exposições foi em 1990, em Goiânia. Sua primeira individual foi em 1992. Desde lá, o artista realizou mais de 15 exposições individuais e cerca de 30 coletivas, além de ter participado de residências no Faxinal das Artes, em Curitiba e na 17ª edição do Symposio de la Nouvelle Peinture au Canadá. Entre os espaços em que Marcelo expôs suas obras estão o Itaú Cultural, MAC Goiás, Funarte, Museu Nacional de Belas Artes, Museu de Arte Moderna da Bahia e Museu de Arte Moderna de São Paulo, entre outros. Em 2002, Marcelo participou da 25ª Bienal de São Paulo, em que apresentou uma série de desenhos sobre papel e pinturas sobre a parede, além de uma escultura composta por tubos de ferro, pneus de borracha e carrinhos funerários soldados. Seus trabalhos, seja pintura ou desenho, tem como característica marcante o uso de uma paleta de cores reduzidas, com ênfase no preto. Além do intimismo, os desenhos de Marcelo remetem à cidade e a situação urbana contemporânea. O caos urbano o seduz. Para ele, a sua influência no homem é pura poesia. Marcelo tem obras no acervo do Museu de Arte Moderna de Salvador, no Museu de Arte Moderna de São Paulo, no Museu de Arte Contemporânea de Feira de Santana (BA) e na Coleção Gilberto Chateaubriand.
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