Biografia |
Alencar, Leonardo - (Estância, SE, 1940), pintor, desenhista, gravador e cenógrafo. Transferiu-se de Aracaju, Sergipe (1961), indo estudar na Escola de Belas-Artes da Universidade da Bahia, Salvador, onde freqüentou o curso de Cenografia dado por Norman Westwater, trabalhando ao mesmo tempo nos "ateliers" de Mário Cravo e de Jenner Augusto. Um dos organizadores da I Bienal Nacional de Artes Plásticas da Bahia (1966), convidado pela Secretaria-Geral da II Bienal da Bahia (1968) para Assessor de Contatos, Imprensa, Impressos e Correspondência. Salientou-se também no cinema e no teatro, obtendo premiações: Cenógrafo do Ano, Salvador (1959); I prêmio no concurso de Superintendência de Turismo da Cidade de Salvador, para projeto do presépio de Natal em praça pública; I prêmio para filme de arte no concurso de roteiros instituídos pelo Departamento de Ensino Superior da Cultura, da Secretaria de Educação do Estado da Bahia, Salvador. Seu filme de curta-metragem, História de Helinho, foi selecionado para representar o Brasil no Festival de Curta-Metragem de Leipzig, Alemanha (1969). Participou das coletivas: Exposição Coletiva de Arte, Aracaju, Sergipe (1958); Festival Universitário de Artes, Belo Horizonte, Minas Gerais (1962); Artistas Jovens da Bahia; Galeria do Instituto Brasil-Estados Unidos, Rio de Janeiro (1963); Artistas do Nordeste, Museu de Arte Popular da Bahia (1963); Salão de Arte Moderna de Belo Horizonte, Minas Gerais (1964), onde obteve o 1º prêmio de Gravura, com uma série de monotipias; Salão Paulista de Arte Moderna, São Paulo (1964); Brazilian Festival Of Art, no Commercial Museum, Philadelphia, Estados Unidos (1964); Artistas Baianos, no Teatro Grego de Los Angeles, Estados Unidos (1965); Artistas Baianos, Casa do Brasil, Madri (1965); Artistas Baianos, Biblioteca Pública, Bahia (1965); A Gravura na Bahia, Galeria Convivium, Salvador, Bahia (1965); Coleções Particulares, Instituto Panamenho de Arte (1965); Feira de Gravura, Galeria Convivium, Salvador, Bahia (1966); 7 Desenhistas, Galeria Convivium, Salvador (1966); Salão Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro (1966); I Bienal Nacional de Artes, Grupo Calmalma (1967). Artista convidado para experiência de integração. Realizou individuais em Salvador e no Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe (1960); na Escola de Belas-Artes do Rio de Janeiro (1961); no Museu de Arte Moderna da Bahia, desenhos, (1962); na Galeria do Instituto Brasil - Estados Unidos, em Sergipe (1963); na Galeria Querino, Salvador (1964 e 1965); na Galeria Goeldi, Rio de Janeiro, monotipias (1964); no Hotel Palace de Aracaju, óleos (1965); no Instituto Panamenho de Arte, Panamá, desenhos e óleos (1966), na Galeria Convivium, desenhos e formulações, Salvador, (1967) e Galeria Voltaico, Rio de Janeiro (1969). Em 1971, figurou na coletiva Doze Pintores Brasileiros, promovida em Londres pela Embaixada do Brasil, em homenagem póstuma a Genaro de Carvalho. O crítico inglês Sheldon Williams disse a seu respeito: "Artista pescador não só por sua predileção por peixes, mas também por sua clara visão de marujo complementadas por vistas urbanas". (37)
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