Biografia |
Barros, Lenora (1953)
Biografia
Lenora de Barros (São Paulo SP 1953). Artista plástica, poeta. No final da década de 1970, forma-se em lingüística pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo - FFLCH/USP. Em 1980, na 17ª Bienal Internacional de São Paulo, expõe poemas visuais, realizados pela primeira vez em videotexto. Em 1983, publica o livro Onde se Vê, pela editora Klaxon. Transfere-se para Milão, entre 1990 e 1991, onde realiza, na Galeria Mercato del Sale, a mostra individual Poesia É Coisa de Nada, que reúne trabalhos de 1985 a 1990. Ainda em Milão, é curadora da mostra Poesia Concreta in Brasile, no Archivo della Grazia di Nuova Scrittura. De volta ao Brasil, durante os anos de 1993 a 1995, é colaboradora do Jornal da Tarde e assina a coluna Umas, sobre experiências poéticas e fotoperformáticas. Nesse período, passa atuar como editora de fotografia no jornal Folha de S. Paulo e diretora de arte da revista Placar. Em 1998, participa da 29ª Bienal Internacional de São Paulo, ao lado de Arnaldo Antunes (1960) e Walter Silveira, com a instalação A Contribuição Multimilionária de Todos os Erros. Em 2000, recebe o Prêmio Multicultural do jornal O Estado de S. Paulo. Juntamente com o músico Cid Campos, cria, em 2001, a instalação sonora (Des)Encorpa, para a mostra The Overexcited Body, no Palazzo Arengario, em Milão. Nesse mesmo ano, realiza sua primeira mostra individual no Brasil, O que que Há de Novo, de Novo, Pussyquete?, na Galeria Millan, em São Paulo. Em 2002, é contemplada com bolsa da Fundação Vitae e desenvolve o projeto do livro-objeto Para Ver em Voz Alta. Nesse ano, a instalação sonora Deve Haver Nada a Ver, é premiada na 1ª Mostra RioArte, do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ.
Atualizado em 08/11/2006
fonte : Itaú Cultural
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