Dila

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Artista Dila
Biografia Dila nasceu em 1939 em Humberto de Campos no Estado do Maranhão. Autodidata iniciou sua carreira em 1968 quando já residia em São Paulo, realizando neste mesmo ano suas duas primeiras exposições individuais. Nos anos seguintes expôs em várias cidades do Brasil e no exterior. Em 1996, Dila voltou à sua terra natal, alegando que "ali está o meu chão", fixando residência em São Luis, onde foi recebida com muito carinho. Foi convidada para executar vários paneis na forma de azulejos que pode ser visto na cidade de São Luiz e mais precisamente no aeroporto (A França Equinocial, CM e O aeroporto, os 3 paneis medindo- 4x8 metros) um painel "São Luis Antigo" - 3x2,40 metro, no bairro Jucema " e um quarto painel "Senzala", medindo 3x8 metros no Edifício Sonja, no Recife.
Dila sempre esteve amarrada às imagens da memória, ao cotidiano nordestino e às lembranças da infância, que ela expressa em sua arte de forma original, criativa e com bastante vigor.

fonte : Galeria Jacques Ardies em jan/2011

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Dila



A poética do detalhe



Há artistas plásticos que impressionam pela maneira de trabalhar o conjunto de suas obras. Outros fascinam pela capacidade de transformar cada mínimo detalhe num universo de possibilidades e num primor estético. Existe ainda um terceiro grupo, que se vale do detalhe bem realizado para obter um efeito coletivo encantador.

A pintora maranhense Dila pertence a esse terceiro grupo. Nesse jogo de saber lidar com o detalhe em benefício da composição do todo, dois elementos se destacam: a maneira como trabalha as folhagens das árvores e o resultado plástico alcançado pela forma apurada de reprodução dos azulejos das paredes de ambientes como bordéis ou bares antigos.

Dila, cujo nome completo é Dileusa Dinis Rodrigues, nasceu em Humberto Campos, Maranhão, em 1939, e iniciou a carreira de pintora em 1968, quando já residia em São Paulo. Naquele mesmo ano, realizou as duas primeiras exposições individuais. A partir dos anos 1970, mostrou seu trabalho em importantes exposições coletivas em diversos países. Retornou ao seu Estado natal, residindo agora em São Luiz.

Essa vivência faz com que a artista domine tanto o mundo urbano como rural. Por um lado, é capaz de pintar atmosferas como do corte de cana ou da colheita de algodão, enfatizando os jogos cromáticos, respectivamente, de verde e amarelo, e de branco e verde com presenças dispersas e bem colocadas de cores mais quentes como vermelho e laranja.

Há ainda outro aspecto enriquecedor da arte de Dila: o universo da cidade. Visões que mesclam o lirismo e a sensualidade apontam para composições em que uma árvore é colocada do lado direito e uma residência, à esquerda, com mulheres de fartos seios sugeridos em amplos decotes observam atentamente.

O tratamento pictórico dado às paredes dessas casas revela refinamento, paciência e consciência do que significa o ofício de pintar. Cada detalhe é feito sem se perder a noção do conjunto da tela. O resultado revela-se harmônico e lírico. O observador não pode, se realmente gostar de pintura, se ater apenas à cena retratada, mas é sutilmente convidado a verificar a forma pela qual Dila responde pictoricamente ao desafio que se dispôs enfrentar.

Se as paredes são um primor em termos de resultado estético, as folhagens das árvores são um capítulo à parte. Trata-se não só de observar os detalhes de cada composição, mas as tonalidades de verde que a artista atinge. Há ainda mais um elemento a valorizar essas obras. Muitas vezes, figuras humanas, do tronco para cima, surgem entre as árvores apanhando frutas como pitomba ou manga rosa.

A pintora Dila estabelece o seu lugar na arte brasileira justamente pela maneira como trabalha seus temas. Une o detalhe delicado e precioso a um senso de equilíbrio global, que torna cada quadro uma festa para os olhos e uma delícia para os sentidos. Isso é atingido pela maneira elaborada de compor cores e formas, num resultado que cativa desde o primeiro momento e gera uma admiração que só aumenta a cada olhar mais atento.



Oscar D'Ambrosio, jornalista, é mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes (IA) da UNESP, campus de São Paulo e integra a Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA-Seção Brasil). É autor, entre outros, de Contando a arte de Peticov (Noovha América) e Os pincéis de Deus: vida e obra do pintor naïf Waldomiro de Deus (Editora Unesp e Imprensa Oficial do Estado de São Paulo).






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Dileuza Diniz Rodrigues.

Nascida no Município de Humberto Campos

Maranhão

1939

Primeiro contato com as Artes, foi em um Convento quando trabalhou por 5 anos restaurando

peças, pintando objetos, e, cuidando de Flores.Hoje, uma das maiores expressões das Artes Plásticas no Brasil

Tem seu nome inscrito em livros importantes de Artes Plásticas, no mundo.

Suas obras podem ser vistas em Galerias do Brasil, e, do Exterior.

Artista de repercussão Nacional e Internacional.

Inspirada na Natureza ela produz seus quadros.

Autodidata, iniciou a sua Carreira aproximado de 1968, no Instituto Cultural

Brasil-Argentina.

Fez várias exposições individuais.

Uma das mais fortes expressões da Arte NAIF

Consegue passar em suas Telas e Artes experiências urbanas cenário Festejos e tradições.

Já tem o seu reconhecimento Internacional e Nacional .

Tem seus quadros em MUSEU de Arte NAIF de Max Fourny em Paris e no Museu de Artes em Bariloche na Argentina

Comentário: Jornalista e Mestre em Artes Visuais pelo Instituto das Artes UNESP de São Paulo.

A pintora DILA estabece seu lugar na Arte brasileira justamente pela maneira como trabalha, seus temas.

Une o detalhe delicado e precioso a um senso de equilíbrio global, que torna cada quadro,

uma festa para os olhos, e, uma delícia para os sentidos.

Isso é atingido pela mameira elaborada de compor cores e formas, num resultado que cativa

desde o primeiro momento e gera uma admiração que só aumenta a cada olhar mais atento.


fonte : desconhecida(mercado livre) em jan/2001




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Dila (1939)



Nascimento

1939 - Humberto de Campos MA - 26 de abril município maranhense, Sua obra percorre o mundo e o encanta! Classificados como arte Naif, os quadros de Dila são despretenciosos e ao mesmo tempo comunicativos.



Formação

Autodidata

Cronologia

Gravadora, escultora, ilustradora, pintora



1980 - Rio de Janeiro RJ - Ilustra o livro Guriata: um cordel para menino, de Marcus Accioly


Atualizado em 01/03/2005 por Itaú Cultural














Fonte cda

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