Biografia |
Claudio Tozzi
(1944, São Paulo, SP)
Em 1963 ingressou na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. Paralelamente à atividade de pintor, dedicou-se também às artes gráficas. Participou de diversas bienais: São Paulo (a partir de 1967), Veneza (1976), Paris (1980), Havana (1986), entre outras. Com intensa participação em salões e coletivas, conquistou medalha de prata no Salão Paulista de Arte Moderna (1968) e dois prêmios de viagem ao exterior: da Associação Brasileira de Críticos de Arte (1975) e do Salão Nacional de Arte Moderna (1979). Realizou dezenas de individuais em capitais brasileiras, expondo também no exterior (Nova York). Entre suas individuais mais recentes, merecem destaque: Coletânea Galeria de Arte, Rio de Janeiro (1997), Galeria de Arte São Paulo (1998) e Ricardo Camargo Galeria, São Paulo (2002). No verbete que lhe dedicou Walmir Ayala no Dicionário de pintores brasileiros (1986), temos um retrospecto de sua atuação: "Seus primeiros trabalhos constam de collages e apropriações da imagem dentro da linguagem da nova figuração e arte pop. A seguir realiza uma série de pinturas utilizando a linguagem das histórias em quadrinhos, passando daí para a documentação de acontecimentos políticos e sociais, em telas de grande dimensão, com o título geral de multidões. Na década de 70 dá-se uma evolução para pesquisas dentro da arte conceitual. Dá-se, posteriormente, a adesão à cor, à retícula, à impregnação do toque (ponto, pincelada, a fragmentação ilusória do mosaico)."
Referências: Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand (JB, 1987), de Roberto Pontual; Brasília: patrimônio cultural da humanidade (Spala, 1988), de Walmir Ayala; Claudio Tozzi: o universo construído da imagem (Valoart, 1989), de Jacob Klintowitz; Obra em construção: 25 anos de trabalho de Claudio Tozzi (Revan, 1989), de Fábio Magalhães; Acervo Banco Chase Manhattan (Index, 1989), texto de Pietro Maria Bardi; Claudio Tozzi (catálogo, MAM/RJ, 1993), textos de Angelo Iacocca e outros; Dacoleção: os caminhos da arte brasileira (Júlio Bogoricin Imóveis, 1986) e Cronologia das artes plásticas no Rio de Janeiro: 1816-1994 (Topbooks, 1995), de Frederico Morais; Anos 60: transformações da arte no Brasil (Campos Gerais, 1998), de Paulo Sergio Duarte; Em busca do povo brasileiro: artistas da revolução, do CPC à era da tv (Record, 2000), de Marcelo Ridenti.
fonte : SP Arte 2010
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TOZZI, Claudio
(1944, São Paulo, SP)
Em 1963 ingressou na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. Paralelamente à atividade de pintor, dedicou-se também às artes gráficas. Participou de diversas bienais: São Paulo (a partir de 1967), Veneza (1976), Paris (1980), Havana (1986), entre outras. Com intensa participação em salões e coletivas, conquistou medalha de prata no Salão Paulista de Arte Moderna (1968) e dois prêmios de viagem ao exterior: da Associação Brasileira de Críticos de Arte (1975) e do Salão Nacional de Arte Moderna (1979). Realizou dezenas de individuais em capitais brasileiras, expondo também no exterior (Nova York). Entre suas individuais mais recentes, merecem destaque: Coletânea Galeria de Arte, Rio de Janeiro (1997), Galeria de Arte São Paulo (1998) e Ricardo Camargo Galeria, São Paulo (2002). No verbete que lhe dedicou Walmir Ayala no Dicionário de pintores brasileiros (1986), temos um retrospecto de sua atuação: "Seus primeiros trabalhos constam de collages e apropriações da imagem dentro da linguagem da nova figuração e arte pop. A seguir realiza uma série de pinturas utilizando a linguagem das histórias em quadrinhos, passando daí para a documentação de acontecimentos políticos e sociais, em telas de grande dimensão, com o título geral de multidões. Na década de 70 dá-se uma evolução para pesquisas dentro da arte conceitual. Dá-se, posteriormente, a adesão à cor, à retícula, à impregnação do toque (ponto, pincelada, a fragmentação ilusória do mosaico)."
Referências: Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand (JB, 1987), de Roberto Pontual; Brasília: patrimônio cultural da humanidade (Spala, 1988), de Walmir Ayala; Claudio Tozzi: o universo construído da imagem (Valoart, 1989), de Jacob Klintowitz; Obra em construção: 25 anos de trabalho de Claudio Tozzi (Revan, 1989), de Fábio Magalhães; Acervo Banco Chase Manhattan (Index, 1989), texto de Pietro Maria Bardi; Claudio Tozzi (catálogo, MAM/RJ, 1993), textos de Angelo Iacocca e outros; Dacoleção: os caminhos da arte brasileira (Júlio Bogoricin Imóveis, 1986) e Cronologia das artes plásticas no Rio de Janeiro: 1816-1994 (Topbooks, 1995), de Frederico Morais; Anos 60: transformações da arte no Brasil (Campos Gerais, 1998), de Paulo Sergio Duarte; Em busca do povo brasileiro: artistas da revolução, do CPC à era da tv (Record, 2000), de Marcelo Ridenti.
fonte:Bolsa de Arte do Rio de Janeiro
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Claudio José Tozzi (São Paulo SP 1944). Pintor. É mestre em arquitetura pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo - FAU-USP. Em suas primeiras obras, o artista revela a influência da arte pop, pelo uso de imagens retiradas dos meios de comunicação de massa, como na série de pinturas Bandido da Luz Vermelha (1967), na qual remete à linguagem das histórias em quadrinhos. O artista trabalha com temáticas políticas e urbanas, utilizando com freqüência novas técnicas em seus trabalhos, como a serigrafia. Em 1967, seu painel Guevara Vivo ou Morto, exposto no Salão Nacional de Arte Contemporânea, é destruído a machadadas por um grupo radical de extrema direita, sendo posteriormente restaurado pelo artista. Tozzi viaja a estudos para a Europa em 1969. A partir dessa data, seus trabalhos revelam uma maior preocupação com a elaboração formal e perdem o caráter panfletário que os caracterizava. Começa a desenvolver pesquisas cromáticas na década de 1970. Nos anos 80, sua produção abre-se a novas temáticas figurativas, como é possível observar nas séries dos papagaios e dos coqueirais. Apresenta também a tendência à geometrização das formas. Na realização dos quadros utiliza um rolo de borracha de superfície reticulada, o que agrega novos aspectos às suas obras, como textura e volumetria. Passa a realizar trabalhos abstratos, nos quais explora efeitos luminosos e cromáticos. Cria painéis para espaços públicos de São Paulo, como Zebra, colocado na lateral de um prédio da Praça da República e outros ainda na Estação Sé do Metrô, em 1979, na Estação Barra Funda do Metrô, em 1989, no edifício da Cultura Inglesa, em 1995; e no Rio de Janeiro, na Estação Maracanã do Metrô Rio, em 1998.
Atualizado em 03/11/2005
fonte : Itaú Cultural
28/02/2007
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