Biografia |
André Monteiro "Pato" apresenta obras com qualidades estéticas e conceituais que retratam experiências pessoais, estudos e práticas na Unesp e fora dela. Estão presentes em seu trabalho interatividade, movimento, aspectos lúdico, popular e erudito, bom humor, animação, marionete, mito, história em quadrinhos, idolatria, diálogo e ilustração. Explora referências dinâmicas populares e modernas dos desenhos animados da televisão, histórias em quadrinhos e cinema. O gênero fantástico e seu rico universo onde tudo é possível sempre o atraíram. Criou seus próprios personagens aos quais aplicou o movimento com o estímulo de elementos mitológicos e cenários absurdos. O paulistano André Monteiro, vulgo Pato, integrante do diminuto grupo de graffiteiros da cidade de São Paulo que tem vigor e repertório estético para atuar tanto nos muros e marquises da cidade como nas telas e murais de galerias e ateliês, é o autor da colorida e bem humorada ilustração que estampa a capa da edição 04 da revista O Menelick 2º Ato.
Artista plástico, grafiteiro, artesão. Pato é conhecido pela originalidade dos seus graffitis, invariavelmente coloridos e lúdicos, muitos dos quais podem ser vistos pelas ruas da Vila Madalena.
Multifacetado, quando artista plástico se destaca por suas telas (há quem compare a ludicidade de seus trabalhos ao do artista plástico Hélio Oiticica), quando artesão pela requintada tridimensionalidade de suas criativas engenhocas interativas. Criadas a partir de elementos como madeira, arame, elásticos de escritório, lata, prego e parafuso, as esculturas encantam pela agradável disposição de cores, riqueza de detalhes e a capacidade de agradar públicos avessos ao modelo de arte tradicional.
Com influências que vão do popular ao erudito, Pato já integrou o hyppado cast da Famiglia Baglione e coleciona exposições em lugares como MUBE (Museu Brasileiro da Escultura) e Ocontemporary, em Brighton, Inglaterra.
A proximidade entre o artista e a revista se estabeleceu a pouco tempo, em meados de setembro de 2010, especificamente durante a festa de inauguração de um ateliê na Vila Madalena. Lembro-me que conversamos pouco e bebemos muito, mas o suficiente para que amarrássemos uma parceria futura que culminou na bela capa da edição 04 da revista O MENELICK 2º ATO.
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